Acordou no outro dia um pouco mais disposta. A chuva não cessara, mas diminuiu muito. Christine tomou café assistindo TV, arrumou a cozinha, o quarto, a sala, fez um almoço rápido e antes das quatro tinha terminado todas as tarefas da faculdade. Sentou-se desanimada no sofá e depois de ficar parada por um longo tempo resolver ler. Acabou dormindo e acordou com o telefone tocando.
Era Sarah:
– Oi Christine! – disse uma voz animada do outro lado da linha.
– Oi Sarah. – respondeu Christine, não tanto animada.
A conversa com Sarah ocupou Christine, mas não o suficiente para que ela se sentisse menos esquecida. Assim que desligaram ligou para a mãe. Ficou mais de uma hora entre falar com a mãe, o pai, as tias e umas primas – tinha janta da família lá. E Christine sentiu-se mais deprimida.
A chuva passara e a noite ficou agradável. Saiu na sacada da sala, e viu o movimento de sábado à noite em Nova York. Não eram dez horas ainda e Christine deitou para dormir.
Acordou no meio da madrugada, ouvindo o barulho de chaves na porta. Levantou-se, obviamente Ashley brigara com Adam e voltou pra casa no meio da madrugada sozinha. Tinha que ver se ela estava bem.
Para a surpresa de Christine, ao chegar à sala viu Taylor largando as malas e instrumentos em qualquer lugar e tirando a pesada jaqueta de couro preto, estilo motoqueiro. Christine encolheu-se um pouco e apertou mais o casaco contra o corpo. A sala só estava iluminada pela luz vinda da rua, e Christine estava encostada no umbral da porta. Observou em silêncio Taylor livrar-se das roupas pesadas e ficar apenas com uma camisa que mostrava os braços.
Taylor balançou a cabeça, desalinhando os cabelos já desarrumados, e nesse movimento viu Christine parada junto à porta. Virou o corpo ligeiramente para ela, surpreso de vê-la.
Christine mexeu-se um pouco, surpresa com o sentimento que a acometia. Taylor esboçou um sorriso, ao mesmo tempo em que franzia o cenho.
– Ainda de pé? – a voz dele saiu quase tão suave e baixa que se Christine não tivesse prestando atenção não ouviria.
– Acordei quando você chegou... – quase sussurrou
Taylor assentiu balançando a cabeça. Eles ficaram em silêncio por um tempo, surpresos e constrangidos ao mesmo tempo. Taylor pôs as mãos na cintura e apertou os lábios.
– Bom, eu vou dormir aqui hoje, se não se importa...
– Não, tudo bem. – disse, quase interrompendo – Obrigada pelo chocolate.
Taylor sorriu.
– Foi uma gentileza. – pigarreou envergonhada, completando.
Taylor sorriu, mexendo no sofá. Procurava as palavras certas.
– Eu vou me deitar então... – Christine disse, tentando quebrar qualquer atmosfera que estivesse começando a os envolver.
Taylor apertou os lábios e assentiu. Ela virou-se devagar, começando a caminhar.
– Boa noite. – disse Taylor
Christine virou-se para ele e sorriu constrangida, e então se trancou no quarto. Alguns minutos depois Taylor bateu levemente na porta.
– Ainda está acordada? – ouviu Taylor dizer baixinho, junto a porta.
Num salto, Christine parou encarando a porta.
– Sim... – disse baixo
Um silêncio seguiu-se e Christine se perguntou se não estava ouvindo coisas.
– Sabe, eu sinto muito das coisas terem começado assim – Taylor começou, do outro lado da porta.
Christine começou a sentir o coração bater mais rápido.
– Eu só queria dizer que, se você me der uma chance – Christine cerrou os olhos nesse momento, assim como Taylor – as coisas vão ser diferentes.
Taylor encarava a porta, esperando pela resposta. O silêncio era cortante.
– Tá... – finalmente ouviu um sussurro de dentro do quarto. Animou-se então, e sorriu um pouco – e?
– E eu acho que talvez nós devêssemos começar outra vez. – afastou-se da porta, esperando que Christine a abrisse.
Christine fechou os olhos e pôs a mão na maçaneta, mas não conseguiu forças para abrir a porta. Suspirou.
– Ok. – foi o máximo que conseguiu – Boa noite, Taylor.
As palavras saíram mais duras do que a intenção. Taylor baixou a cabeça, apertando os lábios. Christine encostou a testa na porta.
Mal sabia ela que Taylor estava repetindo o gesto do outro lado da porta.
Era Sarah:
– Oi Christine! – disse uma voz animada do outro lado da linha.
– Oi Sarah. – respondeu Christine, não tanto animada.
A conversa com Sarah ocupou Christine, mas não o suficiente para que ela se sentisse menos esquecida. Assim que desligaram ligou para a mãe. Ficou mais de uma hora entre falar com a mãe, o pai, as tias e umas primas – tinha janta da família lá. E Christine sentiu-se mais deprimida.
A chuva passara e a noite ficou agradável. Saiu na sacada da sala, e viu o movimento de sábado à noite em Nova York. Não eram dez horas ainda e Christine deitou para dormir.
Acordou no meio da madrugada, ouvindo o barulho de chaves na porta. Levantou-se, obviamente Ashley brigara com Adam e voltou pra casa no meio da madrugada sozinha. Tinha que ver se ela estava bem.
Para a surpresa de Christine, ao chegar à sala viu Taylor largando as malas e instrumentos em qualquer lugar e tirando a pesada jaqueta de couro preto, estilo motoqueiro. Christine encolheu-se um pouco e apertou mais o casaco contra o corpo. A sala só estava iluminada pela luz vinda da rua, e Christine estava encostada no umbral da porta. Observou em silêncio Taylor livrar-se das roupas pesadas e ficar apenas com uma camisa que mostrava os braços.
Taylor balançou a cabeça, desalinhando os cabelos já desarrumados, e nesse movimento viu Christine parada junto à porta. Virou o corpo ligeiramente para ela, surpreso de vê-la.
Christine mexeu-se um pouco, surpresa com o sentimento que a acometia. Taylor esboçou um sorriso, ao mesmo tempo em que franzia o cenho.
– Ainda de pé? – a voz dele saiu quase tão suave e baixa que se Christine não tivesse prestando atenção não ouviria.
– Acordei quando você chegou... – quase sussurrou
Taylor assentiu balançando a cabeça. Eles ficaram em silêncio por um tempo, surpresos e constrangidos ao mesmo tempo. Taylor pôs as mãos na cintura e apertou os lábios.
– Bom, eu vou dormir aqui hoje, se não se importa...
– Não, tudo bem. – disse, quase interrompendo – Obrigada pelo chocolate.
Taylor sorriu.
– Foi uma gentileza. – pigarreou envergonhada, completando.
Taylor sorriu, mexendo no sofá. Procurava as palavras certas.
– Eu vou me deitar então... – Christine disse, tentando quebrar qualquer atmosfera que estivesse começando a os envolver.
Taylor apertou os lábios e assentiu. Ela virou-se devagar, começando a caminhar.
– Boa noite. – disse Taylor
Christine virou-se para ele e sorriu constrangida, e então se trancou no quarto. Alguns minutos depois Taylor bateu levemente na porta.
– Ainda está acordada? – ouviu Taylor dizer baixinho, junto a porta.
Num salto, Christine parou encarando a porta.
– Sim... – disse baixo
Um silêncio seguiu-se e Christine se perguntou se não estava ouvindo coisas.
– Sabe, eu sinto muito das coisas terem começado assim – Taylor começou, do outro lado da porta.
Christine começou a sentir o coração bater mais rápido.
– Eu só queria dizer que, se você me der uma chance – Christine cerrou os olhos nesse momento, assim como Taylor – as coisas vão ser diferentes.
Taylor encarava a porta, esperando pela resposta. O silêncio era cortante.
– Tá... – finalmente ouviu um sussurro de dentro do quarto. Animou-se então, e sorriu um pouco – e?
– E eu acho que talvez nós devêssemos começar outra vez. – afastou-se da porta, esperando que Christine a abrisse.
Christine fechou os olhos e pôs a mão na maçaneta, mas não conseguiu forças para abrir a porta. Suspirou.
– Ok. – foi o máximo que conseguiu – Boa noite, Taylor.
As palavras saíram mais duras do que a intenção. Taylor baixou a cabeça, apertando os lábios. Christine encostou a testa na porta.
Mal sabia ela que Taylor estava repetindo o gesto do outro lado da porta.